sábado, 30 de junho de 2018

“A quem iremos, Senhor? Tu tens palavras de Vida eterna”. (Jo. 6,68)

Diante de Jesus e das suas palavras, os discípulos são levados a fazer uma escolha... 
O povo escandaliza-se... não aceita... até os discípulos murmuram:
 "Estas palavras são duras demais, é difícil de aceitar..." Muitos se retiram e abandonam Jesus"...
Diante deste desafio, aparece o belo testemunho de Pedro:
"A quem iremos Senhor? Só tu tens palavras de vida eterna."
 A atitude forte de Pedro dissipa as dúvidas dos demais apóstolos, e todos permanecem fiéis junto do seu Mestre.
E a nossa escolha?!...
Todos os dias somos desafiados pela sociedade a construir a nossa vida nos valores do poder, do êxito, da ambição, dos bens materiais, da moda... e todos os dias somos convidados por Jesus a construir a nossa existência sobre os valores do amor, do serviço, da partilha com os irmãos, da simplicidade, da coerência com os valores do Evangelho...
 ....
E nós... a quem iremos? Se ainda estivermos indecisos na nossa escolha, recordemos as palavras de Pedro: "Senhor, a quem iremos, só tu tens palavras de vida eterna..."
 
Sérgio Mendonça (in Graciosa Online - RTP Açores)

quinta-feira, 7 de junho de 2018

Mais um dia Contigo, Senhor!

Mais um dia, Senhor!
Mais um dia Contigo!
Mais um dia em Teu nome,
Mais um dia ao serviço do Amor,
                      ao serviço do Paz,
                      ao serviço da vida! 

Nem tudo foi correcto,
Nem tudo foi tão bem,
Por isso, acolhe, Senhor, a minha prece! 

Perdão
Pelo bem que eu não fiz,
Pela paz que não dei,
Pelo amor que neguei,

Acolhe também o meu louvor!

Obrigado 
Pela Tua presença,
Divina presença em cada instante,
Força em cada momento,
Luz em todo o caminho,
Bálsamo no sofrimento, 
Esperança na dor,
Olhar providente sobre mim!
  
(Irmã Maria Amélia Costa)

sábado, 2 de junho de 2018

“Trazemos, porém, este tesouro em vasos de barro..."

Trazemos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que se veja que este extraordinário poder é de Deus e não é nosso. Em tudo somos atribulados, mas não esmagados; confundidos, mas não desesperados; perseguidos, mas não abandonados; abatidos, mas não aniquilados. Trazemos sempre no nosso corpo a morte de Jesus, para que também a vida de Jesus seja manifesta no nosso corpo. Estando ainda vivos, estamos continuamente expostos à morte por causa de Jesus, para que a vida de Jesus seja manifesta também na nossa carne mortal. Assim, em nós opera a morte, e em vós a vida. Animados do mesmo espírito de fé, conforme o que está escrito: Acreditei e por isso falei, também nós acreditamos e por isso falamos, sabendo que aquele que ressuscitou o Senhor Jesus, também nos há-de ressuscitar com Jesus, e nos fará comparecer diante dele junto de vós. E tudo isto faço por vós, para que a graça, multiplicando-se na comunidade, faça aumentar a acção de graças, para a glória de Deus.”
(2 Cor. 4, 7-15)


Cada um de nós é um tesouro, Senhor, um tesouro Teu, embora as mais das vezes não tenhamos consciência disso. Cada um de nós traz em si uma infinidade de dons e graças que são verdadeiros tesouros, capazes de transformar este mundo à imagem do Teu Amor.
Sei que não acreditamos muitas vezes, Senhor, porque duvidamos… porque nos achamos menos do que somos… Mas também, muitas outras vezes, porque o queremos fazer sozinhos, porque pensamos que temos, ou pelo menos que deveríamos ter, a capacidade de o fazer por nós mesmos…
Por isso, obrigado, querido Pai, por hoje me lembrares que levo um tesouro por dentro, sim, que sou eu e que ao mesmo tempo é mais do que eu mesmo. No entanto tesouro que transporto numa vasilha de barro, ou seja, envolto também na minha fragilidade, limite e pecado! Assim mesmo! Um tesouro protegido por uma enorme vulnerabilidade!
Parece não fazer sentido… Mas faz… Porque é nessa minha fragilidade, e através dela, que Tu Te revelas na minha vida. E porque assim, sabendo que o poder é Teu e deixando que seja Teu, podemos ser “… atribulados, mas não esmagados; confundidos, mas não desesperados; perseguidos, mas não abandonados; abatidos, mas não aniquilados”. E não é esta a nossa maior graça?

Obrigado, Senhor, por esta leitura que me recoloca no meu essencial e, ao mesmo tempo, me enche da certeza do Teu Amor por mim. Que ela possa ir ecoando no meu coração ao longo deste dia. Ámen!

(Família Missionária Verbum Dei Lisboa)