sábado, 26 de novembro de 2016

Fica comigo, Senhor!

Pai!
No final de mais um dia quero pensar!... 
Quero rever! 
Tudo aquilo que fiz!...
Tudo aquilo que não fiz!...
Obrigado, Senhor, pela vida, 
pela paz, pela natureza....
Obrigado por sentir que tantas vezes as minhas mãos eram as Tuas, quando as entendi àqueles que ao meu lado caíram e não tinham forças para se levantar!...
Obrigado por perceber que os outros me estenderam os braços para me amparar perante as dificuldades que fui sentindo ao longo do dia!....
Obrigado por escutar-te na natureza, através do canto dos pássaros, do sussurro do vento e do mar!...
Obrigado por perceber como o Teu Amor perante os meus pecados é tão grande e tão forte!...
Obrigado por seres meu Pai, por me amares tanto....
Olha, Senhor, também te quero pedir perdão!... 
Perdoa-me as faltas, os erros, os desvios...
Perdoa a minha ingratidão, a minha inveja, o meu egoísmo....
Perdoa-me pela mão que não estendi, a palavra que condenou, o pensamento que julgou...
Perdoa-me a paz que não transmiti, a tempestade que causei e a vida que não vivi....
Perdoa-me tudo aquilo que me chamaste a praticar (o Amor, a Paz) e que por preguiça não fiz, ficando comodamente no meu egoísmo....
Ajuda-me, Senhor, a caminhar....
Ajuda-me a lutar!... A não desistir do Teu Amor,  de Ti!....
Ilumina a minha vida, o que sou e o que tenho para te dar naqueles que comigo caminham rumo à felicidade.
Ilumina os meus pés para ser o mensageiro da paz, as minhas mãos para as entender àqueles que precisam, os meus braços para abraçar os sozinhos e os meus lábios para aconselhar os que precisam de Ti!....
Ajuda-me a ser tua testemunha, testemunho do teu Amor e da Tua presença no mundo. 
Peço-te que caminhes comigo e que nunca me abandones nesta caminhada para Ti e para a felicidade em Ti!...
Fica comigo, Senhor!

terça-feira, 22 de novembro de 2016

"Meu Pai, eu me abandono a Ti..."

Beato Charles de Foucauld
Meu Pai, 
eu me abandono a Ti
 faz de mim o que quiseres.
O que fizeres de mim, eu Te agradeço.
Estou pronto para tudo, aceito tudo.
Desde que a Tua vontade se faça em mim
e em tudo o que Tu criastes,
nada mais quero, meu Deus.
Nas Tuas mãos entrego a minha vida.
Eu Te a dou, meu Deus, 
com todo o amor do meu coração,
porque Te amo, 
e é para mim uma necessidade 
de amor dar-me,
entregar-me nas Tuas mãos sem medida
com uma confiança infinita,
porque Tu és…
meu Pai!

sábado, 19 de novembro de 2016

"Precisamos de Santos..."

Precisamos de Santos sem véu ou batina.
Precisamos de Santos 
de calças jeans e ténis.
Precisamos de Santos que vão ao cinema,
ouvem música e passeiam com os amigos.
Precisamos de Santos que 
coloquem Deus em primeiro lugar,
mas que se "lascam" na faculdade.
Precisamos de Santos 
que tenham tempo todo dia para rezar
e que saibam namorar 
na pureza e castidade,
ou que consagrem sua castidade.
Precisamos de Santos modernos,
Santos do século XXI
com uma espiritualidade inserida 
em nosso tempo.
Precisamos de Santos 
comprometidos com os pobres
e as necessárias mudanças socias.
Precisamos de Santos 
que vivam no mundo
se santifiquem no mundo,
que não tenham medo de viver no mundo.
Precisamos de Santos que bebam Coca-Cola
e comam hot dog, que usem jeans,
que sejam internautas, que escutem walkman.
Precisamos de Santos que amem a Eucaristia
e que não tenham vergonha de tomar um refrigerante ou comer pizza 
no fim-de-semana com os amigos.
Precisamos de Santos que gostem de cinema,
de teatro, de música, de dança, de desporto.
Precisamos de Santos sociáveis, abertos, 
normais, amigos, alegres, companheiros.
Precisamos de Santos que estejam no mundo;
e saibam saborear as coisas puras e boas do mundo mas que não sejam mundanos.

(carta de São João Paulo II aos Jovens)

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

"Vem, Senhor Jesus!"

Vem, Senhor Jesus 
porque sem Ti já não há paisagem.
Vem, Senhor Jesus 
porque sem Ti não há melodias.
Vem, Senhor Jesus 
porque sem Ti não encontro paz em nada,
sem Ti os meus olhos não brilham.
A vida é coisa pouca, sem Ti....

Vem, Senhor Jesus 
depressa à minha vida, 
depressa Senhor, depressa!
Porque sem Ti, eu não quero a vida,
 já não canto com alma, 
as minhas mãos não servem 
e nem escuto quem sofre, 
não abraço com força, 
o meu coração não se abre, o meu sorriso não é pleno!

Tudo sem Ti, nada vale a pena, porque sem Ti já nada me preenche, 
porque sem Ti tudo soa a vazio, sem Ti tudo me deixa tristeza,
porque sem Ti já não respiro fundo, porque sem Ti tudo me cansa,
porque sem Ti me falta tudo e me sobra tudo, tudo sem Ti, sem Ti...

Vem, Senhor Jesus depressa à minha vida!
Porque sem Ti não me importa o irmão, não me importa o que ele sofre,
porque sem Ti meu coração é de pedra 
a quem tudo resvala,
acostumado aos pobres, 
acomodado lá em casa,
sem apostar na vida, 
sem gastá-la por nada,
sem gastá-la por nada…

Vem, Senhor Jesus depressa à minha vida, depressa Senhor, depressa!

(Irmã Glenda)


segunda-feira, 14 de novembro de 2016

«Senhor, que eu veja!»


"Muitas vezes, tive a impressão de ficar sem forças. 
Mais vezes ainda, desesperei de ver a luz. 
Mas, quando o meu coração estava tomado pela dor, 
eis que uma estrela se elevou diante de mim. 
Ela conduziu-me e eu segui-a, 
primeiro com passo hesitante, depois com confiança. 

Aquilo que tinha de esconder 
no mais fundo do meu coração, 
posso agora proclamá-lo alto e em bom som: 
«creio e confesso a minha fé». [...] 
Senhor, será possível que renasça 
quem já viveu metade da sua vida (Jo. 3,4)? 
Tu o disseste e isso verificou-se comigo. 
O fardo de uma longa vida de faltas e sofrimentos 
caiu de cima dos meus ombros. [...] 

Ah! nenhum coração humano pode compreender 
o que Tu reservas aos que Te amam (1 Cor. 2, 9). 
Agora que Te agarrei, nunca mais Te hei-de largar (Ct. 3,4). 
Seja qual for o caminho que tome a minha vida, 
Tu estás comigo (Sl 22). 
Nada poderá separar-me do teu amor (Rom. 8, 39)"

Santa Teresa Benedita da Cruz (Edith Stein) (1891-1942)

domingo, 13 de novembro de 2016

"Se me faltas Tu, Senhor, eu não sou nada."


Se me faltas Tu, Senhor,
eu não sou nada. 

Ainda que falasse
todas as línguas,
ainda que conhecesse,
todas as ciências,
eu não sou nada,
se me faltas Tu.

Ainda que tivesse toda a fé,
para mover montanhas, 
ainda que desse todos os meus bens ,
também o meu corpo às chamas,
eu não sou nada,
se me faltas Tu.

Se me faltas Tu, Senhor,
eu não sou nada. 

(cântico da Irmã Glenda com base no texto da 1ª Carta ao Coríntios, 13, 1-3)