segunda-feira, 16 de abril de 2018

Quando mergulhas no silêncio, descobres-te a ti mesmo!

Havia um famoso mosteiro de clausura no cimo da montanha. Ali os monges viviam em total silêncio, dedicando a sua vida à oração, ao estudo e ao trabalho nos campos. Todos respeitavam os monges e muitos subiam à montanha somente para os ver rezar e os ouvir cantar.
Um dia, um homem subiu a montanha determinado a falar com um dos monges. Tanto insistiu que o prior do mosteiro levou-o até ao poço que estava no centro do claustro. Ali o mais velho de todos os monges retirava água para os irmãos. Este monge tinha 96 anos e tinha dedicado ao silêncio e à oração os últimos 80. O homem olhou-o e perguntou-lhe: - O que é aprendeste nesta vida de silêncio?
O monge respondeu: - Olha para o fundo do poço. O que vês?
O homem aproximou-se, olhou para o fundo do poço e respondeu: - Nada! Não vejo nada!
O monge ficou quieto e silencioso durante alguns instantes.
Depois disse de novo: - Olha agora. O que vês?
O homem olhou novamente e disse: - Agora vejo o meu reflexo no espelho da água.
O monge comentou então: - Antes não vias nada porque a água estava agitada. Agora vês porque a água está parada.
Assim é a experiência do silêncio. Quando mergulhas nele descobres-te a ti mesmo.



Um filósofo dizia que “O homem fala constantemente porque tem medo do silêncio”… tens coragem de calar o rumor que há em ti e conhecer-te? 
(“Reza!… como Jesus!” - Salesianos)

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