terça-feira, 26 de julho de 2016

"Olha para ti mesmo e diz-me como te vês!"

"Quando andas na rua, encontras uma infinidade de gente, de todas as classes e condições, que revelam no rosto diferentes disposições anímicas. Uns têm rosto sorridente, cheio de felicidade; correu-lhes bem um negócio, tiveram sorte num trabalho, receberam uma boa notícia, encontraram-se com uma pessoa amiga... Outros revelam preocupação: têm problemas familiares que os perseguem, situações económicas opressivas, desilusões com amigos, insegurança no trabalho.
Outros ainda parece que vão a olhar para a frente e para o alto: têm projectos, ideias, planos que desejam realizar, e isso dá-lhes força e optimismo. Só é digno de compaixão quem se «aborrece», quem não faz nada nem tem planos para fazer o que quer que seja; quem não tem vitalidade, quem não vê objectivo para a sua existência, para quem a vida tem falta de sal. É triste. Olha para ti mesmo neste espelho e diz-me como te vês.               
                                                           (Alfonso Millagro)  

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