quinta-feira, 21 de julho de 2016

«Sem Deus somos demasiado pobres para amar os pobres.»

Universalmente conhecida como a mulher da imensa compaixão para com os pobres, os descartáveis, os doentes, revelou o segredo do seu coração misericordioso no diálogo com um jovem sacerdote, Ângelo Comastri, hoje cardeal. Num encontro casual, a Irmã perguntou-lhe à queima-roupa: «Quantas horas rezas por dia?»
O padre ficou surpreendido, porque esperava dela um apelo ou um convite a dedicar-se mais aos pobres. E a Madre perguntava-lhe quantas horas rezava! 
Em seguida, pegando-lhe nas mãos acrescentou: «Sem Deus somos demasiado pobres para amar os pobres. Lembra-te disto: eu sou apenas uma mulher que reza. Rezando, Jesus derrama o seu amor no meu coração e, assim, posso amar os pobres.» 
Para ela, a misericórdia caía como a chuva do céu a partir da união com Deus na oração. Assim se aprende a amar «até doer» - como dizia Teresa. 

(Abílio Pina Ribeiro, claretiano - revista "Bíblica") 

Sem comentários:

Enviar um comentário